Permita-me ser imperfeita
e transmitir ideias loucas e alucinantes ao mundo,
talvez invente alguma teoria “psicomorfologicamente” válida.
Permita-me que use máscaras, disfarces e personagens,
Devo dizer-lhe que nem sempre tenho boa cara
Muito menos expressões agradáveis.
Permita-me que erre,
Pode ser que um dia me farte de cair e,
Quiçá… aprenda!
Permita-me, (por favor), que me apaixone
(e que se apaixonem por mim!),
Que seduza,
(Ah claro… e que seja seduzida!)
Adianto desde já que costumo ser réu de crimes pecaminosos.
Permita-me ter a ousadia de viver
E de correr os riscos da iniciativa.
Hiperbolicamente falando,
Permita-me ter o mundo como bem o ambiciono,
E como bem o moldo à minha imagem.
Permita-me então, ser quem sou
(ou quem quero ser)
Que eu, inevitavelmente lhe permitirei ser quem é!