Ler . Sentir .

Sê bem-vindo ao meu mundo.

Incompleta-mente Falando.

Há quem escreva para parecer bem ou ficar bonito, eu escrevo porque me dá prazer. Escrever é uma paixão, uma terapia, um impulso. Escrevo porque sou sã e louca. Escrevo porque vivo e existo.

[...]

domingo, 28 de março de 2010

Permita-me


Permita-me ser imperfeita
e transmitir ideias loucas e alucinantes ao mundo,
talvez invente alguma teoria “psicomorfologicamente” válida.

Permita-me que use máscaras, disfarces e personagens,
Devo dizer-lhe que nem sempre tenho boa cara
Muito menos expressões agradáveis.

Permita-me que erre,
Pode ser que um dia me farte de cair e,
Quiçá… aprenda!

Permita-me, (por favor), que me apaixone
(e que se apaixonem por mim!),
Que seduza,
(Ah claro… e que seja seduzida!)
Adianto desde já que costumo ser réu de crimes pecaminosos.

Permita-me ter a ousadia de viver
E de correr os riscos da iniciativa.
Hiperbolicamente falando,
Permita-me ter o mundo como bem o ambiciono,
E como bem o moldo à minha imagem.

Permita-me então, ser quem sou
(ou quem quero ser)
Que eu, inevitavelmente lhe permitirei ser quem é!



Eu Sonhei

Eu sonhei que tinha
um momento
para parar o vento,
um segundo
para ter o mundo.

Fui um Anjo Pecador
que sobrevoava sobre céu e mar,
sem saber ao certo
onde iria parar,
mas acabei por te encontrar.

És o meu Diabo Santo
que nenhum erro cometeu,
talvez sejas o contrário
do meu Eu.

Somos dois seres baralhados
talvez por simplesmente
sermos sonhados.

Vem comigo e dá-me
mais vento para ter
mais um momento
e mais um mundo
para ter mais um segundo.
É tudo o que eu quero,
e só assim te conseguirei mudar.

Diabo Santo era contigo
que eu desejaria ficar,
mas não poderei,
porque este foi o sonho
que nunca sonhei.

Porque escrevo…


--> Escrevo por mil e uma razões, e sem razão…
escreva o que
escrever não pode haver um senão.

Gosto de pegar em palavras e formar frases,
Com ou sem sentido,
a relatar amor ou alguém que se sente perdido.

É com um simples lápis
que eu codifico
uma folha de papel
E posso desabafar
porque tenho a certeza que ninguém me irá criticar.

Escrevo frases em código
outras descodificadas,
talvez seja daquelas pessoas baralhadas...

Brinco com as palavras,
e misturo-as até rimarem
talvez precise delas
para me acalmarem.

Sou um alguém,
disso tenho a certeza.
Sou uma velha jovem criança,
chamem-me o que quiserem,
digam o que quiserem,
até louca me podem chamar,
talvez um dia venha o porquê a entender,
Mas só não me peçam para deixar de escrever.


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