Por muito que tentes ser inovador – Esquece.
Está tudo desgastado, consumido…
Já ninguém lê poemas d’amor,
Essa coisa fútil, vã e perdida no tempo.
Já ninguém quer saber de sentimentos,
Muitos menos de sofrimentos de outrem
(pra isso já basta o deles!).
Acreditem, já ninguém lê poemas d’amor!
Actualizem-se!
Já não há perfumes de rosas,
Nem olhares que lembram o luar.
Já não há estrelas de desejo,
Nem cravos sem espinhos.
Por favor, isso é passado!
Já não há juras, cânticos
Nem beijos apaixonados.
O vocabuláro da família de palavras d’”Amor”
Esmoreceu, esvaneceu… morreu!
Repito – Já ninguém lê poemas d’amor!