Sinto que passei de um tudo para um nada.
As vozes que ecoavam na minha cabeça, acompanhadas por sorrisos, ora falsos, ora verdadeiros, neste momento são meramente mudas e incapazes de proferir uma única frase lógica. Já não tenho olhares telepáticos a cruzarem-se comigo, muito menos alguém lá no fundo, lá bem no fundo, a gritar pelo meu nome.
Tanto tempo que estive sem me “agarrar” a folhas e lápis, tanto tempo que estive sem ter a necessidade de ter um alguém, sem saber quem, que me ouvisse, com quem eu pudesse partilhar…
As multidões a mim já não me dizem nada. Por vezes não passam de um mero aglomerado de gente inócua, incompleta e incapaz de completar alguém.
Estou naquele preciso ponto, em que (possivelmente), pela primeira vez, me sinto uma verdadeira identidade singular e desconhecida aos olhos de quem por mim passa.
As vozes que ecoavam na minha cabeça, acompanhadas por sorrisos, ora falsos, ora verdadeiros, neste momento são meramente mudas e incapazes de proferir uma única frase lógica. Já não tenho olhares telepáticos a cruzarem-se comigo, muito menos alguém lá no fundo, lá bem no fundo, a gritar pelo meu nome.
Tanto tempo que estive sem me “agarrar” a folhas e lápis, tanto tempo que estive sem ter a necessidade de ter um alguém, sem saber quem, que me ouvisse, com quem eu pudesse partilhar…
As multidões a mim já não me dizem nada. Por vezes não passam de um mero aglomerado de gente inócua, incompleta e incapaz de completar alguém.
Estou naquele preciso ponto, em que (possivelmente), pela primeira vez, me sinto uma verdadeira identidade singular e desconhecida aos olhos de quem por mim passa.
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