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Incompleta-mente Falando.

Há quem escreva para parecer bem ou ficar bonito, eu escrevo porque me dá prazer. Escrever é uma paixão, uma terapia, um impulso. Escrevo porque sou sã e louca. Escrevo porque vivo e existo.

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terça-feira, 13 de agosto de 2013

Âncora

Queria fechar os olhos e acordar num novo dia, num novo amanhecer, com novas caras, novos sorrisos, novas experiências, novas paixões, novos erros, novos amores. Queria seguir em frente e parar de alimentar o que tem mostrado não ter solução. Queria largar a minha bagagem, suja, pesada e quebrada num avião qualquer e desejar para que ela fosse… fosse para bem longe e não voltasse mais. Contudo, há uma pesada âncora. Uma âncora que me prende e me imobiliza, uma âncora que me faz ficar, mesmo sem ter motivos. Há qualquer coisa que me faz acreditar, há algo que mais ninguém vê, só eu e somente eu, consigo ver que existe um brilho, ainda que distante. Ninguém consegue compreender o que eu vejo e sinto. Já passei horas a tentar explicar aos outros as minhas motivações para continuar a batalhar num caso, aparentemente perdido, e ninguém me compreende, porém o facto de eu notar que mais ninguém me compreende apenas me dá mais força para não desistir, pois crio a ambição de um dia alcançar o meu objetivo e dizer “Eis o motivo pelo qual segui o que sentia e não os vossos conselhos raciocinais e cautelosos”.

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